quinta-feira, 29 de março de 2012

III Encontro de Religiosos Irmãos - CRB Nacional

No embalo dos encontros a nível de America Latina e Caribe, nacionais e regionais convidamos os irmãos para o nosso III Encontro de Religiosos Irmãos, que acontecerá no mês de outubro em Brasilia .  O Projeto Trienal da CRB Nacional, em seu Horizonte Inspirador, nos convida a estarmos atentos à nossa identidade ‘em meio aos grandes desafios do mundo complexo e plural, da realidade da Igreja e da Vida Religiosa Consagrada’. A primeira prioridade do mesmo Projeto nos convoca a redescobrirmos o sentido profundo da VRC, revitalizando a paixão por Jesus e seu Reino em nossa convivência e testemunho como irmãos.
Os Seminários nacionais de irmãos têm sido um espaço para cultivo de valores que nos fazem refletir sobre a realidade complexa em que estamos inseridos, animando nossa identidade específica como irmãos. Os Seminários tiveram seu inicio em 1987 de 04 a 09 de outubro em Mendes – RJ (fazenda S. José das Paineiras dos irmãos Maristas) com o tema: ‘Identidade e missão do Religioso leigo na Igreja hoje’ e o segundo, acorrido de 03 a 06 de junho de 2010 em Belo Horizonte, na casa de retiros S. José (Redentoristas) com o tema: A identidade de religiosos leigos em diálogo, e como lema: “Todos vocês são irmãos” (Mt 23,8c).
O tema deste nosso encontro será "Masculinidade, Mistica e missão do Religioso Irmão".

II Seminário de Religiosos Irmãos






Aconteceu em Manaus, entre os dias 22 e 25 de março o II Seminário latino americano e caribenho de Religiosos Irmãos. Enfocados no tema "Religiosos Irmãos: Identidade e liderança", vivemos momentos bonitos de reflexão e partilhas.  Nos de reflexão e oração nos encontramos com a pessoa de Jesus. Um Jesus Cristo que nos serve como modelo de uma masculinidade integrada. Apreciamos em Jesus Cristo um terno afeto às crianças, um homem-Deus que dialoga com a mulher, que mostra o afeto e as relações de proximidades com os homens, especialmente com sua comunidade apostólica. Um Jesus em desacordo com a masculinidade hegemônica predominante em seu tempo. Com uma especial capacidade para aproximar-se das pessoas. Celebra o final do poder patriarcal ao lavar os pés dos seus discípulos.  Sua masculinidade não se manifesta nas relações de poder, mas adquire características de liderança: inspira, convida, compartilha, às vezes mostra debilidade, retoma o protagonismo, compartilha suas habilidades, oferece o Reino, vive o celibato como integração, expressa a fé em Deus que se manifesta no pequeno e no fraco, já anunciado pelos profetas.
Nos ilumina especialmente o conselho de Jesus, quando diz: “não chamem a ninguém de mestre, porque todos vocês são irmãos” (Mt 23,9).