Quem somos? Como nos conhecem? Como nos chamam? O que os faz lembrar que nós existimos? Qual é mesmo o nosso lugar no movimento de Jesus que hoje é a Igreja? Como nascemos? Onde estão as nossas origens? Afinal o que é o irmão leigo ou religioso irmão?
Retalhos – o que andam dizendo sobre nós?
1)“Todos vocês são irmãos”
(Mt 23,8c)
2)“Irmãos de todos e com todos. Fazemos parte da grande criação de Deus Pai, que fez tudo por amor”.
3)“Estes religiosos são chamados a serem irmãos de Cristo, profundamente unidos a Ele, primogênito de muitos irmãos” (Rm 8,29); Irmãos entre si, no amor recíproco, e na cooperação no mesmo serviço para o bem na igreja; irmãos de todos os homens, no testemunho da caridade de Cristo para com todos, especialmente os mais pequeninos, necessitados; irmãos para uma maior fraternidade na igreja.
(João Paulo II, audiência geral de 22\02\1995)
4)...Cada irmão é diferente.
Sozinho acoplado a outros sozinhos...
...São seis ou são seiscentas
distâncias que se cruzam, se dilatam
no gesto, no calar, no pensamento?
Sozinho acoplado a outros sozinhos...
...São seis ou são seiscentas
distâncias que se cruzam, se dilatam
no gesto, no calar, no pensamento?
(Drumond)
5) O irmão leigo é alguém identificado com Jesus e seu projeto. É aquele que a partir de uma resposta que dá com a própria vida, aponta para uma realidade maior.
6)“A possibilidade de uma vida religiosa consagrada laical deve ser exposta como via de autêntica perfeição religiosa também nos antigos e nos novos Institutos religiosos”.
(João Paulo II, audiência geral de 22\02\1995)
7)“Os institutos religiosos de irmãs e irmãos necessitam, nos dias de hoje, de uma afirmação toda especial. Não poucos os que perguntam: não é um desperdício a vida destes homens e destas mulheres?
8) “Para vós sou bispo, convosco sou cristão (santo Agostinho)”,
cit. Em Vaticano II, LG 32.
9)A vida consagrada representa a dimensão carismática da Igreja... Assim, à luz do diálogo profético, o primeiro chamado é a conversão (...) os irmãos não são assistentes na missão mais companheiros da missão...
10)“A vida religiosa masculina leiga ou mista poderá ser um laboratório onde se vivam novas relações não mais baseadas na hierarquia, mas no serviço. Em outras palavras, um novo jeito de viver as relações entre seus membros superando toda forma de dominação mundana que se tenha incrustado na Vida Religiosa”
(frei Vanildo Zugno. in Notas possibilidades de uma vida religiosa masculina leiga)
11)“A vocação do irmão está destinada a ser um signum fraternitatis – um sinal de comunhão, um sacramento da fraternidade, um testemunho da solidariedade e um convite ao diálogo. Tendo sido congregados por Deus, participamos da missão de Jesus”.
12)O religioso irmão é alguém profundamente identificado com Cristo e seu projeto. È um homem consagrado a Deus e a humanidade. È um homem de comunidade, onde cultiva conscientemente relações humanas caracterizadas pela simplicidade e liberdade. E segundo o texto é um homem apostólico que realiza sua missão numa igreja toda ela ministerial.
13)“Ver é graça! Graça maior é ser visto! Ver realidades, ver coisas, ver ações, ver paisagens, ver animais, ver pessoas. Vemos! No ver de nossos olhos, todo o nosso ser vê!; toda a nossa pessoa vê! As imagens das cidades marcadas pela violência e as drogas; vidas destruídas, pessoas vagando pelas ruas inexistentes, mãos cavando os escombros na busca de entes queridos. Fatos que estremecem, comovem toda a nossa pessoa, não só nossos olhos. Toda a nossa pessoa é atingida na medida e as imagens nos penetram e somos tomados de compaixão. Vemos!
(D. Leonardo Steiner)
14)Queremos:
- Aprofundar a temática identidade, espiritualidade e missão.
- Compartilhar experiências da vida religiosa místico-profética laical.
- Identificar traços específicos de espiritualidade dos religiosos irmãos.
- Resgatar a memória dos religiosos irmãos que significativamente contribuíram e contribuem na igreja e na sociedade.
15)“A Vida religiosa é chamada a ser sinal de vida, do grande amor Deus neste mudo, dilacerado pela cultura de morte, que assola a nossa casa comum”.
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